segunda-feira, 28 de março de 2011

O que é preciso fazer para Alcançar a Vitória? Exemplo de Naamã

Naamã: Um general com um "porém"
 II Reis 5

1 E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos siros; e era este varão homem valoroso, porém leproso. 2 E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3 E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.    9 Veio, pois, Naamã com os seus cavalos e com o seu carro e parou à porta da casa de Eliseu. 10 Então, Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará, e ficarás purificado. 13 Então, chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissera alguma grande coisa, porventura, não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te e ficarás purificado. 14 Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado.

Na vida do homem nem tudo acontece de forma completa ou plena. Muita das vezes há um sentimento de vazio e insatisfação, quando olhamos para detalhes em nosso ser e, por menor que possa parecer, nos traz grandes incômodos.  Analisemos e pensemos: Estou incompleto, falta-me algo. Somos felizes quando descobrimos a origem deste vazio, mas esperançosos ficamos ao saber que existe uma solução. Mas, ao se deparar com uma causa que não nos permite viver a plenitude da nossa alegria, e ao ver que o causador da inquietude é insolúvel, ou seja, não conseguimos resolver, ficamos como Naamã: Com um "porém".

Naamã, um general sírio, um homem bem sucedido na sua ocupação, muito respeitado e valoroso. Nos campos de sua vida, nos afazeres, nas labutas, nas pelejas, nas estratégias,  na execução e nas incumbências, tudo procedia com êxito, mas quando chegava a casa, no local de descanso do guerreiro, se deparava com aquilo que o incomodava, com a vergonha, com o seu limitador de honra e glória. Na intimidade de seu lar era visto por seus criados. Ao tirar o fardamento, as vestes de glória que intimidava os seus inimigos e enchia de orgulhos os seus soldados, a sua fragilidade se apresentava. Imaginemos os criados comentando entre si, indagando: O que adianta ser um vencedor fora e derrotado dentro? Se honrado fora de casa e envergonhado dentro do lar? Naamã poderia declarar-se e provar o seu “status” de completo vencedor para todos de fora, mas em seu lar não se sentia bem à vontade.

Para tudo existe uma solução! Por mais complexo que possa parecer o problema, mesmo aparentando ser insolúvel e impossível de resolver, Deus tem sempre uma saída. Uma menina que estava na casa deste general, trabalhando como criada conhecia quem poderia, de uma vez por toda, tirar o “porém” da vida de Naamã. Ela disse para a senhora a quem servia: Se o meu senhor estivesse diante do profeta de Deus que está em Samaria; ele o restauraria de sua lepra. A senhora ouviu e assim que Naamã entrou em casa foi notificado de como a menina, que era de Israel, tinha falado acerca deste problema e de como poderia ser resolvido.

Naamã precisou agir para garantir a mais difícil da vitória. Vencer a si mesmo, o conceito próprio, a sua razão, o seu "eu" e tudo que poderia o limitar. Ele teria que ser como uma criança que começa a andar. Dar os três primeiros passos:

  Primeiro passo: Dá ouvidos às Boas Novas.  Naamã, pelos seus próprios meios e os recursos que tinha, não poderia resolver esta grande pendência. Reconheceu que precisava de ajuda. Ele ouviu que havia uma saída, uma resolução, uma cura, uma chance de ser feliz por completo. E agora? Dou ouvido?  De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.  Romanos 10:17 – E agora? Acredito?  Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Isaías 53:1) – Todos que deram ouvidos ao Senhor, conseguiram a vitória. Naamã estava dando o seu primeiro passo para a vitória.

Segundo passo: Ter como prioridade ir até a presença do Senhor. Muitos empecilhos surgem quando nos projetamos a ir de encontro com o que nos fará ter a resolução das nossas vidas. Penso que Naamã era muito ocupado, afinal de contas ele era chefe do exército da Síria. O que ele deveria priorizar? O que ele deveria buscar em primeiro lugar? Você sabe? A resposta é: Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33  - Naamã precisava agir, tomar uma atitude, buscar condições. Quantas vezes pensamos em fazer algo, nos decidimos, mas surge outra "urgência" e deixamos de lado o que era prioridade? Receber a cura  foi estabelecido por Naamã como necessidade primordial e assim foi o segundo passo para a vitória.


Terceiro passo: Procurar não se apresentar vazio diante do Senhor. Há a necessidade, de quando se busca a benção de Deus, ir crendo que o Senhor pode todas as coisas. É preciso ter algo em nós para que o Senhor venha a fazer a multiplicarão Sabemos que qualquer número multiplicado por zero é igual a zero. A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de Abibe; porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça vazio perante mim; Exodo 23:15 - Na multiplicação dos pães e peixes, apareceulum rapaz com cinco pães e dois peixes. João 6 - Naquele paralítico conduzido por quatro homens Deus viu a fé deles. Marcos 2:5-12 - Muitos querem agradar a Deus: fazendo caridade, dando esmola, sendo um cidadão exemplar, (tudo isto é obrigação do ser humano), mas o que agrada ao Senhor é o homem se apresentar diante do Todo Poderoso com o coração cheio de fé. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6 - Naamã foi crendo, foi cheio de confiança e esperança. Foi assim o terceiro passo para a vitória.

Nascendo de Novo e Tomando Posse da Vitória

Os três passos necessários foram dados por Naamã e faltaria pouco para a sua vitória. Chegou na presença do homem de Deus. Será que agora será retirado o seu "porém" ? Ao chegar a porta do homem de Deus, o profeta Eliseu manda mensageiro a Naamã com a orientação de ele mergulhasse sete vezes no Jordão. Começou a maior batalha da vida deste general. A maior luta que o homem pode enfrentar é quando ele é contrariado. Foi lhe apresentado uma situação inusitada. Ele pensava: Sou importante, um general, honrado, valoroso. O profeta irá valorizar a minha presença, imporá as mãos, falará palavras bonitas ao meu respeito e nada disto aconteceu. 
Naamã muito se indignou fazendo comparação dos dois rios que tinha em seu país em relação ao rio Jordão. No final pode perceber que não tinha jeito e acatou a orientação dada pelo profeta. Um novo entendimento surgiu: A necessidade de nascer de novo. Porque cada mergulho significaria um tipo de morte, afinal,  como falamos antes, os recursos que ele tinha não solucionou seu problema, nem supriu a sua necessidade. Cada mergulho uma morte e um novo nascimento.

Orgulho (2 Co 10.17: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor)
 Naamã se gloriava, se sentia o suprasumo, a excelência em honra, mas precisava reconhecer a grandeza de um Deus. Por isso o orgulho dele morreria lhe dando o primeiro nascimento.
  Soberba (orgulho excessivo - Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria. Provérbios 11:2)
A pessoa pode ser uma celebridade, ter um nível alto de importância e mesmo assim ser simples. Faltava a Naamã a simplicidade e humildade. Por isso morreria a soberba dando-lhe o segundo nascimento.

Arrogância (orgulho doentio - O temor do SENHOR é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço.  Provérbios 8:13)

Autoritarismo (Dominador - Absoluto, despótico, imperioso. Que não admite contradição. Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do SENHOR, 2Rs 5:11) 

  Vaidade (desejo de atrair a admiração de outras pessoas - Efraim está oprimido e quebrantado no juízo, porque quis andar após a vaidade. Oséias 5:11)

   Altivez (intolerância - E voltou-se e se foi com indignação. 2Rs 5:12 - Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará. Salmos 37:5)

   Vergonha (timidez – aquele que não quer se expor - E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus.  Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. Lucas 12:8-9)
14 Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado.

Eu sou o pão da vida



Lucas 24:28-30 - 28  E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. 29  E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. 30  E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o päo, o abençoou e partiu-o, e lho deu.

 Na bíblia são usados símbolos muito simples, para explicarem coisas muito profundas. Em todos fatores isto é apresentado, como exemplo: temos o pão que nos representa a alimentação.
No Oriente-Médio, mesmo hoje, tudo continua tão simples e normal que pouco nos importamos. O costume deste povo é misterioso, eles em especial, gostam muito de parábolas, as crianças geralmente se intertem com bonitas histórias que lhes são contadas. No geral, o povo aprecia os versos ditos. O nosso Jesus, pela Sua infinita sabedoria, usava deste meio para que Suas mensagens ficassem gravadas nos ouvidos e mentes daqueles que lhe assistiam. Como por exemplo temos esta Palavra de Jesus: “Na verdade, na verdade vos digo...”, isto era para gravar mais. Todos permaneciam atentos à Palavra do mestre. Jamais algum deles se esqueciam disto. A fama do Senhor espalhava-se ao redor, cobrindo até mesmo outras nações.
O pão oriental é simples. Nesta Obra, Jesus nos garante o alimento, pois o mundo tem fome, ele jejua eternamente, porque falta-lhes o alimento. Usam eles de literaturas estragadas para saciarem, porém tudo continua vazio.
Para o nosso Jesus poder dizer que ele era o Pão da Vida, custou-lhe um alto preço. Em toda milenar história humana, nenhum outro homem poderia referir isto: que ele fosse o pão vivo que desceu do céu. Só mesmo o divino Jesus,  a palavra viva, tinha autoridade para dizer isto.
Como dissemos, o pão oriental possui sete formas seqüenciadas para a sua formação. Este pão era produzido do trigo; para os orientais, uma pequena semente deste necessário cereal era preciosa. Em Israel, devido a aridez do solo, era muito penoso plantar uma semente, cujo valor era inestimável. Com muita razão eles davam um grande valor também a um pedaço de terra  que lhes pertencia. Quando uma semente era lançada na terra, todo o coração do semeador ia junto, pois ele permanecia na dúvida, se aquela semente germinaria ou não, ele tirava-a, ela poderia ser sua alimentação. Com toda esperança lançava ao solo para crescer.


                        Os processos são os seguintes:



1o - Semear

A semente quando lançada na terra já preparada deve morrer para que possa dar frutos. Em João 12:24, diz que se o grão morre, dará muitos frutos, dando lugar a uma planta.



2o - Crescimento

O crescer exigia um grande fator. O tempo. O semeador tranqüilizava-se ao saber que o sol, a chuva, enfim, o tempo incumbiria de ajudá-lo.



3o - Colher

Semente depois de madura, a espiga ia ser ceifada pelo semeador, que, com sua foice saia ao trigal para colhê-lo. Era um grande fato, uma festa em Israel quando isto acontecia.




4o - Peneiração

Depois de colhido, o trigo imediatamente é levado para a eira. Uma ampla e plana área destinada para a secagem completa, eram apanhados alguns bois que passavam por cima de todo o trigo, espalhando a eira. Neste processo, elas estavam sendo debulhadas. Normalmente uma aldeia possuía uma só eira. Enquanto os animais trabalhavam, os ceifeiros ajuntados,  ficavam a conversar sobre vários assuntos do reino, e no mesmo tempo apreciavam a beleza  do local lhes trazia.
Depois de cirandado (Cirandar o trigo significa submetê-lo à pesadas rodas de pedra que o esmagam em movimentos circulares.), tudo era colocado em peneiras, para que pudesse fazer a separação do trigo e da palha. Em Amós 9:9, existe um texto ao qual precisamos prestar atenção: “Porque eis que darei ordens e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão”. Deus advertiu através do seu mensageiro, que haveria um processo de sacudidura naquele tempo, entre a casa de Israel, o povo escolhido de Deus; disse que separaria a sujeira do grão. Essa idéia de sacudidura, ou peneiramento, foi extraída da agricultura. Os grãos de trigo, cevada, lentilha, por exemplo, eram colhidos, mas estavam com muita sujeira, palha, pedrinhas e coisas semelhantes. Colocava-se uma porção numa peneira e começava-se a sacudir, primeiro com menos intensidade e ia-se aumentando gradativamente. A sujeira saía e o grão ficava. Isso até hoje é praticado. Os peneirantes lançavam o trigo juntamente com a palha para cima e no ar, o vento levava a palha, mas o trigo descia para a peneira. As crianças gostavam de brincar neste lugar bonito. O nosso Jesus quando menino, também brincava ali.



5o - Moer

Depois do processo anterior, apanhava-se o trigo e levava-o para ser moído. Havia duas pedras justapostas, com um orifício, onde era colocado o trigo. Interessante que nesta hora, este serviço de moer competia às mulheres. Razão pela qual, Jesus disse que duas estarão moendo: uma será levada, a outra ficará. As duas mulheres, para este serviço, ficavam assentadas no chão trabalhando naquelas pedras. É um serviço muito alegre, por sinal. Enquanto as moedoras trabalhavam, as pedras faziam um barulho característico, e elas aproveitavam para cantarem louvores a Deus. Toda a família aldeiante possuía um moinho, onde o trigo era moído e saia fino.

6o - Amassar

 Todo esse trigo fino e branco era apanhado e untado com azeite, água e outros ingredientes de tempero, e sofria o processo de ser batido, ou amassado, para que a massa estivesse pronta para ir ao forno.









7o - Assar

 Depois, esta massa em vasilha própria, era colocada dentro de um forno para ser assado. O forno continha algumas pedras que eram aquecidas, elas ficavam bastante quentes. A boca do forno era fechada, e depois de certo tempo era novamente aberta e já poderia retirar o pão que se formara daquela massa. O seu  perfume exalava por toda a casa. A sua forma assemelhava a um disco, um pouco achatado e redondo.
Finalizando, o pão para chegar ao seu estado natural, passava por um processo trabalhoso. Para Jesus dizer “Eu sou o Pão da Vida”, também ocorreu este processo. Jesus não tinha nada que vir aqui entre nós. Ele despojou-se do seu corpo de glória, para vestir-se deste corpo corruptível, para nos salvar. Ele disse ao Pai: Eu quero sofrer como eles sofrem, ter medo, ter fome, ter sede, sentir cansaço. Eu vou morrer por eles. Quero sentir a morte, solidão, quero passar o que eles passam. Aleluia! E o valente do Senhor aqui veio. Ainda quando criança já era perseguido, e assim foi perseguido do colo até a morte, até ao túmulo. O nosso Jesus.

1o - Semear

O grande semeador divino, Deus Pai, saiu a semear o Seu próprio filho. E a semente saiu das mãos quentes do Pai. Ficou no chão frio e úmido da terra, morrendo nesta hora para si mesmo. Por isto Jesus pregou que nós devemos renunciar a nós mesmos e seguirmos, pois naquele ato, Jesus estava abandonando a Si mesmo para cumprir a função de amar os pecadores.


2o - Crescer

Há muitos que não gostam de rotina. Contudo, a vida de Jesus era uma perfeita rotina. Seu dia a dia era uma perfeita rotina, rotina que consistia em estar na sinagoga, a casa do Pai celestial, na carpintaria, a casa do trabalho, em sua casa, que não era sua propriedade dita, e sim dos seus pais terrenos. Jesus não tinha diversões. Ele estava crescendo. Diz a Palavra que ele crescia em graça, sabedoria e estatura. Aí está o pé de trigo tomando forma. Este crescimento veio em  função do tempo. Com o sol, a tribulação, a chuva, as dificuldades, mas na hora certa ele amadurecia.


3o - Colher

Para o sacerdote, a idade de 30 anos era-lhe muito especial, pois com esta idade ele estaria apto para começar o seu sacerdócio. Jesus cumprindo a lei, já maduro, iniciou o seu ministério também com 30 anos.
Jesus é o sumo sacerdote de uma nova aliança, lembramos da pergunta de Isaque ao seu pai: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”. Esta pergunta veio rasgando os séculos, até chegar  e deter-se diante de João que, vendo Jesus aproximar-se exclama: “Es o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, respondendo àquela questionante pergunta. O nosso Jesus, não tinha pecado para confessar, mas sobre Ele viria o Espírito Santo com a foice, que é a Palavra do Senhor que dizia: “eis o meu filho amado, a ele ouvi”. Jesus foi colhido naquela hora, estava maduro.
Muitas vidas o Senhor não usou ainda, porque não estão totalmente maduras, porém no devido tempo, o Senhor as usará.


4oPeneirar

Jesus foi levado até o deserto para sofrer o processo de provação. Ali Ele sofreu as tentações, sendo provado por nós. Ele foi passado por uma peneira de crino fino. No deserto, sofreu três tipos de provações, que são semelhantes as de Adão:

1 - O pão: Carne
2 - Adoração: Idolatria
3 - Poder do mundo: Soberba dos olhos.

Adão  tinha tudo para não pecar e pecou. Jesus tinha tudo para pecar, mas não pecou.

5o - Moer

Jesus foi moído por/entre duas pedras. Foi no Getsêmani que Ele sofreu a prensa. Moído pelas nossas iniqüidade, moído por nós, prensado. Diante de Deus no jardim Ele orou ao Pai. Faça-se a Tua vontade. Fisicamente no corpo Ele teria não suportado, mas aprouve a Deus moê-lo fazendo-o enfermar para curar-nos.

6o - Amassar

Era a hora da mistura, onde o azeite, o Sal e outros temperos estariam entrando em ação. Jesus estava nas mãos dos homens e era Ele uma massa sem forma, sendo torturado e desfigurado nas mãos dos pecadores. Ele sendo Deus se fez homem, todavia, nem homem era mais naquela hora, se transformou em uma massa, um trapo humano. Cada um queria tirar uma casquinha de Jesus. Mas Jesus na cruz fez a intercessão extraordinária. Pai perdoa-os. Ele disse isto dentro de sua vida.


7o - Assar

Jesus depois de sofrer esta cruciante morte, foi colocado no forno, “o túmulo”. O forno foi fechado. Uma grande “pedra” foi colocada no túmulo com o selo do império romano. Mas Deus não dá satisfação ao homem, o Seu Santo não verá  corrupção, a boca da caverna foi aberta, Jesus “ressurgiu”.
Quando saiu dali, era já o pão saindo do forno, agora podemos comer deste pão, Jesus passou  por tudo isto para não permitir que nós morrêssemos nos nossos pecados. Daí a Palavra que Ele veria o fruto do seu penoso trabalho, e ficará satisfeito. Nós somos o seu fruto. Jesus tem nos mostrado o melhor do seu Reino. Pão vivo que desceu do céu. Levítico 2:1-2 e 4-8.
João 6:48 Quando Jesus disse que ele era o Pão da vida, ele estava mostrando a necessidade que
todos nós temos de alimentar.


Antigamente, o culto levítico tinha oferta de manjares, e nela os homens apanhavam o fruto que tiravam do seu esforço. Era o pão de movimento. Os seus ingredientes eram:
1o -  A flor de farinha, era o símbolo daquilo que o homem pode dar.
2o -  O azeite. 
Tudo era juntado. Isto é a aplicação na nossa vida, nosso esforço, a flor de farinha, que era o símbolo daquilo que o homem podia dar.
O azeite é o símbolo da unção, a farinha sozinha não faz o pão, falta o azeite. Somos nós quem fabricamos o pão. Quando o homem encontra Jesus, Ele se manifesta através de nós.
A Igreja está dando o pão, o corpo partido de Jesus alimentando o mundo através de nós, a Igreja. Ninguém fala de Jesus se não for na unção.


3o - Incenso, ele era usado para dar cheiro ao pão, para que quando assado, pudesse sentir o cheiro do pão, que é diferente do pão velho - este não serve.


Jesus está sendo fabricado por nós, em nós, pois a Igreja é a maior evidência do pão da vida. O incenso fazia com que o pão desse o bom cheiro.


Somente aquele que fabricou poderá dizer quanto vale o pão. Nesta Obra o pão velho não serve, pão vivo é hoje, feito na hora. Só o padeiro espiritual sabe o preço deste pão e os ingredientes ali aplicados. Os ingredientes são as lutas aplicadas, para se fazer o pão. As lutas que o fabricante enfrenta. O forno era no porão, no interior da casa. O forno é símbolo das aflições, o pão só pode ser usado, ou seja, assado, no calor do Espírito.
                       
A assadeira é o símbolo do exterior do homem.
Vidas que andam com o evangelho sem lutas no coração, não servem.
Jesus é fabricado em nós:
Ninguém pode falar de Jesus sem dar-lhe o melhor de sua vida, a flor de farinha..
Sem unção também não. O azeite.
E depois, glorificar ao Senhor sem ser uma vida de oração, também não serve, o incenso.
O pão do movimento, hoje é o próprio movimento.


RECONSTRUÇÃO DOS MUROS E PORTAS DE JERUSALÉM

Neemias 2: 3

“Como não estaria triste o meu rosto estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada e tendo consumidas as suas portas a fogo?” “Peço-te que me envies”.

Neemias 3
v. 1 – Porta do Gado – A cruz como ponto de partida
v. 3-5 – Porta do Peixe – Serviço (vida eterna)
v. 6-12 – Porta Velha – Jesus como Senhor Eterno
v. 13 – Porta do Vale – Humildade
v. 14 – Porta do Monturo – Limpeza, santificação
v. 15-25 – Porta da Fonte – Pentecostes, Plenitude do Espírito Santo
v. 26-27 – Porta da Água – Palavra de Deus
v. 28 – Porta do Cavalo – Guerra e Vitória
v. 29 – Porta Oriental – Vinda do Senhor
v. 32 – Porta do Ouro – Julgamento de Cristo

Quando o povo de deus foi levado preso para Babilônia, pelo rei Nabucodonosor, por causa dos seus pecados, a profecia dada através do profeta Jeremias determinou o tempo de castigo de 70 anos. Daniel, o jovem servo de Deus, serviu ao Senhor com inteira fidelidade e alcançou posição elevada no meio daquele povo. Outros servos permaneceram fiéis todo o tempo do exílio e quando os 70 anos acabaram-se, Daniel já era idoso e orou para que o povo voltasse para sua terra.

Esdras era temente a Deus, era sacerdote e logo voltou levando uma boa parte de gente, e o rei Ciro o ajudou, fazendo cumprir a ordem de Deus. Esdras, no capítulo 1 do seu livro, fala muito claro sobre isto e o capítulo 2 menciona os nomes de todos que voltaram com Zorobabel e logo que se estabeleceram, levantaram o altar para adorarem a Deus. O templo foi construído e a alegria do povo foi intensa.
No capítulo 4, o inimigo se levantou furioso, mas os profetas exortaram o povo a obedecer à voz do Senhor. É assim que caminha a Obra do Senhor. Pois bem, é nesta circunstância que aparece o nosso estudo, objetivando lembrar-nos que todo serviço de Deus tem um fim proveitoso: nossa edificação espiritual, nosso crescimento.

Neemias servia ao rei como copeiro no palácio, mas seu coração estava não no palácio, mas na Obra de Deus.

Capítulo 1 – ele descobre que o trabalho do templo estava bem, mas os muros e as portas de Jerusalém estavam queimadas a fogo. Que casa está segura com os muros caídos e as portas queimadas? Foi então que ele se entristeceu de tal modo, que o rei que nunca o havia visto triste, perguntou-lhe qual a razão da sua tristeza? e sua resposta foi: “Porque os muros estão destruídos, as portas queimadas e os sepulcros dos meus pais assolados. Com a permissão do rei, Neemias é liberado para o trabalho duro de reconstruir os muros e as portas. este trabalho é tipo da Obra de Deus, que se faz no presente momento. Temos uma Obra a fazer e para que o servo viva as 10 portas em sua vida, ele enfrenta lutas com inimigos que se levantam dentro de si para impedir a sua vitória espiritual. Inicia-se a Obra.

Os muros são para proteção, eles separam o que era da cidade do lado de fora, donde vinha o perigo: os ataques do inimigo. É necessário o sentimento de realidade na vida do povo, da cidade, das pessoas e esta realidade é entendida por segurança e paz.

Deus tem prometido por um muro de fogo ao redor do seu povo para protegê-lo. O Espírito Santo em nós é o fogo que protege e destrói o poder do mal. Se assim não for, nãos nos enganemos, porque não estamos no Espírito. Muros ao redor significam mais que proteção, significam aconchego e comunhão.
Na reconstrução vemos os agrupamentos de servos em lugares diferentes, porém todos trabalhando, todos querendo o mesmo. Um era responsável e toda equipe obedecia, pois era orientação do Senhor.

Primeiro – A porta das ovelhas ou do gado. Eliasibe era o responsável, seu nome significa: Deus restaura.
Era a pessoa certa, era sacerdote e entendia de rebanho. É uma lembrança do Senhor Jesus e de todo o seu trabalho que é visto nesta grande Obra.
Jesus, o pastor quer busca as ovelhas.

1ª Porta – A PORTA DAS OVELHAS

Jesus, o Pastor. Indica a cruz como primeiro ponto de partida. A convocação para o trabalho se faz necessário, todos tem que vir a trabalhar. I Co 3: 8 – Mostra que ao fim da obra há um galardão e é individual. Jo 10: 1-10 – O Senhor Jesus, portanto, é o Pastor, está cuidando das ovelhas, para que o curral esteja protegido contra tudo que vem assustá-las e destruí-las. O ladrão vem para roubar (a fé, o entusiasmo na obra, a comunhão); matar (a vida espiritual oferecendo o veneno do mundo); destruir (lançar no inferno).
Jesus, o Bom Pastor, está tomando conta do seu rebanho: através do Espírito Santo, orientando para que nossos muros e portões estejam reparados e fechados contra o mal. Eu sou a porta
Esta parte do muro ia até a torre de MEAH, que significa dos 100, como Jesus mencionou na parábola do aprisco que tinha 100 ovelhas. Uma se perdeu, Ele foi buscá-la. Aquela ovelha perdida era eu.
O limite onde aquele grupo trabalhava até a Torre de HANANEEL, que significa aquele a quem Deus é gracioso. Se sou salvo, o limite veio a mim. Se você é salvo, veio a você. Se somos salvos, somos o aprisco do Senhor.

2ª Porta – A PORTA DO PEIXE

Mc 1: 17 – “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens”.

A Porta do Peixe era onde havia um mercado de peixes, e os pescadores os traziam para ali os venderem. A cidade precisava do peixe, era alimento e a porta precisava ser reparada. Estabelece-se a realidade de que depois de salvos, agregados ao aprisco do Senhor, temos que cuidar de salvar almas. Assim o Senhor fez, salvou seus servos e chamou-os para serem pescadores de homens. Edificaram os filhos de Sena, que significa erguer, levantar. Uma obra sem salvação é caída, não presta. Os que colocaram fechaduras e ferrolhos foram: Meremote (forte), Mesulão (reparador) e Zadoque – Sadik (justo).
No verso 5, há uma observação: os tecoitas trabalharam, porém os seus nobres não meteram o seu pescoço a serviço do Senhor. Deus vê tudo, e tudo será galardoado. Quem são os nobres, neste caso? Aqueles que são nascidos em lares de servos, conhecem a Palavra desde cedo, pertencem à Igreja, mas não querem pescar os peixes, não se interessam pela evangelização tão bem vista nesta porta. outros vêm do mundo e logo se entrosam no trabalho do Senhor. Deus está vendo tudo e no dia certo, tais vidas serão reprovadas na sua presença.

3ª Porta – A PORTA VELHA

Ne 3: 6- 12 – Aquilo que é Eterno. Hb 13: 8 – Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
Jr 31: 38 – Fala da porta de esquina, a mesma porta velha. Quando José perguntou se o velho pai ainda vivia, ele queria saber do relacionamento deles com o Pai. Jesus é esta Porta Velha, porque Ele é eterno. assim é visto com seus cabelos brancos no Apocalipse. Nesta Eternidade, nesta porta tudo foi acertado entre o Pai e o Filho, para nossa salvação. Ct 4:6 – Tomaram parte neste trabalho: Joiada, cujo significado é: O Senhor Conhece. Não foi sem propósito a escolha de alguém com este nome. O Senhor conhece tudo porque Ele é eterno. Gibeonitas (admitidos por falha de Josué, mas aproveitaram a graça imerecida, tipos do pecador, nós que somos admitidos na eternidade por Jesus). Filhas de Salum – Mulheres no campo pesado de trabalho. Salum não tinha filhos, só filhas e Deus as aceitou na obra. Outros trabalharam na reconstrução desta porta.

4ª Porta – PORTA DO VALE (Humildade)

Ne 3: 13 – Filipenses 2: 6-8 – Esta porta do Vale, da humildade, fala do lugar que o Senhor Jesus tomou pelos pecadores. Ele humilhou-se até a morte e morte de cruz, tornando-se maldição por nós. Esta porta tem que ser restaurada na vida do servo de Deus ou ele não tem lugar na Obra. A Obra de Deus não tem lugar para orgulhosos, mas para os obedientes, os que se humilham perante Deus.

Hanun – Gracioso – foi o responsável. Portas com fechaduras e ferrolhos colocados. É necessário muita vigilância, o inimigo quer sempre colocar arrogância, presunção nos que trabalham, é preciso ter bem fechado este portão. Um servo orgulhoso é a presa mais fácil para o inimigo derrubar. A Porta do Vale, da humildade tem que ser restaurada. O orgulho não reconhece autoridade, ser gracioso para com Deus é ser humilde. Ao humilde Ele, o Senhor exalta, mas o orgulhoso Ele abate.

5ª Porta – PORTA DO MONTURO          

Era a porta usada para levar o lixo para fora da cidade. Jesus reparou esta porta em nós levando nosso lixo, nosso pecado fora da cidade, fora de Jerusalém no calvário. Tudo que é sujo em nossa vida, tudo que contamina, tem que ser escoado, tirado completamente e diariamente, porque lixo não pode acumular.
I Jo 1: 7 – "O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado".

Malaquias filho de Recabe foi o reparador. Ele pertencia à família dos recabitas que o Senhor usou para mostrar obediência  e servir de exemplo ao povo de Jerusalém. Era o maioral da cidade. Se esta porta em nossa vida não for restaurada Deus não pode operar.
I Pe 1: 15-17: 4: 3-5.

6ª Porta – PORTA DA FONTE            

João 4: 6-15 – A Porta da Fonte é tipificada na Água Viva. Água oferecida por Jesus à mulher samaritana. Só depois de sair o lixo da nossa vida, é que a Porta da Fonte vai poder  produzir a Água Viva. É tipo, portanto, do Espírito santo. Foi reparada por Salum, que significa "Paz". A mulher samaritana tinha uma vida que era um monturo, mas Jesus a purificou. Ela aceitou e Ele ofereceu água viva da qual esta porta é tipo.
Vejamos, pois, alguns significados:  Salum – Paz /  Colhoze – O santo Vidente / Mispah – Vigia.
Os homens acima mencionados eram os construtores desta porta. Isto nos mostra que: Paz (Salum) haverá através do servo que, em santidade (Colhoze) vive a Profecia e vigia (Mispah), assim é que Deus edifica sua Obra. É a porta mais vigiada em termos de reparação, muito trabalho, muita gente, muita vigilância.

7ª Porta – PORTA DAS ÁGUAS

É ligada à Porta da Fonte, porque o Senhor Jesus, tanto é a Fonte, a origem, o nascedouro da Água, como a própria água. Jo 3: 5; 7: 35; 5: 26.
Ofel é a palavra em destaque, significa Lugar Alto, arredondado, indicando altura como limite desta porta. Jesus é do alto, do alto veio e do alto vem a água oferecida. Jo 7: 33 – voltarei para aquele que me enviou (veio do Pai). A Palavra não dá nome de homem algum a reparar esta porta. Diz que os Netinis (que eram servidores do templo) habitavam em Ofel e os tecoítas reparavam. Dois grupos sem nome específico, mostrando ser uma obra ligada diretamente ao Espírito Santo prometido pelo Senhor, para batizar seus servos – Pentecostes. Após derramar o Espírito Santo, a Palavra é revelada e edifica aqueles que estão perto  e se curvam a ela. O homem não edifica a Obra de Deus, e sim o Espírito Santo. Ofel é o limite registrado no começo e no fim, vem do alto. A Palavra dispensa o homem.

8ª Porta – PORTA DOS CAVALOS

Ne 3: 8 – Jer 31: 40 – Ef 6: 10-18
É por onde entravam a cavalo os homens que iam à guerra. Voltar derrotado era triste, mas voltar com a vitória era alegria. Dá portanto a entender Guerra e Vitória. Na guerra contra as trevas o povo de Deus está envolvido e tem que passar por esta porta. Porta caída indica derrota, Porta erguida, mostra a vitória dos valorosos. Cant 3: 8 – "Todos armados de espadas, destros para a guerra, cada um com sua espada na cinta por causa dos temores noturnos". A porta da Vitória tem que estar restaurada. Os Sacerdotes a repararam. Hoje somos sacerdotes de Deus e a nós, cada um, cabe manter esta porta da Vitória em sua própria vida. A Obra de Deus não comporta servo derrotado. Vivemos de Vitória em Vitória.

9ª Porta – PORTA ORIENTAL

Luc 2: 79 – "Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que do Oriente do alto nos visitou".
Ez 44: 1-2 – "Então levou-me à porta, a porta que olha para o caminho do oriente e eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do Oriente e a sua voz era como a voz de muitas águas". De Ezequiel sabemos que a Shequina – a glória – deixou a porta Oriental para depois brilhar no milênio, quando o Senhor Jesus estará novamente reinando neste mundo. No templo que será em Jerusalém, o Senhor se sentará no Trono de Davi e reinará para todo sempre. A Porta Oriental olha para o Sol nascente, portanto é do Senhor Jesus que ela trata. Ele voltará e, por isso, a igreja se identifica mais e mais com Ele e se prepara para a segunda vinda. Se esta porta não for restaurada, não há como passar por ela. Seconias era o guarda desta porta, seu nome significa Habitação do Senhor. Quando o Senhor vier, governará com vara de ferro: O juízo será estabelecedo.

10ª Porta – PORTA DE MIFCADE

Era também conhecida como A Porta do Ouro. Malaquias significa Jeová é Rei, foi o responsável pela reparação desta porta; ele era filho do ourives. Era o lugar onde os juízes sentavam, discutiam e julgavam os problemas. Fala do julgamento do tribunal de Cristo. I Co 3 – Sl 122: 7
Interessante é notar em Neemias 3: 22 - último verso – a ligação entre esta última porta e a primeira, a das ovelhas ou do gado. O início de uma caminhada, quando primeiro somos redimidos, salvos, no aprisco do Senhor e continuaremos na caminhada até chegarmos ao Tribunal de Cristo, quando receberemos dele os galardões pelo trabalho feito.

Resumindo, em tudo vemos a caminhada percorrida. O muro circunda, protege as portas, com seus ferrolhos fecha tudo, não permitindo a entrada do adversário.

terça-feira, 22 de março de 2011

JESUS, A FONTE DA SALVAÇÃO



“E, como tivesse grande sede, clamou ao Senhor e disse: Pela mão de teu servo tu deste esta grande salvação; morrerei eu, pois, agora de sede e cairei na mão destes incircuncisos? Então, o Senhor fendeu a caverna que estava em Lei; e saiu dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou, e reviveu; pelo que chamou o seu nome: a fonte do que clama, a qual esta em Leí até ao dia de hoje”. Juizes 15:18-19


INTRODUÇÃO

Sansão vinha vitorioso de uma grande luta, pois o Senhor lhe dera a vitória, e após a batalha teve sede.

DESENVOLVIMENTO


“...clamou ao Senhor...” Os servos desta Obra sabem que em Deus há todo recurso para as nossas vidas e nossas necessidades. Ele ouve aqueles que a ele clamam. (Clamou ao Pai).


“...Pela mão de teu servo deste esta grande salvação...” É a humildade de saber que todas as vitórias que nós temos vem da mão do Senhor, da operação do Espírito Santo em favor das nossas vidas.

“...morrerei de sede, cairei...” Em meio as lutas, muitas vezes pensamos que não vamos suportar; mas o Senhor sustenta os justos, não desampara ao que clama.

“...Então o Senhor fendeu a caverna que estava em Lei, e saiu dela água e bebeu...” Jesus é a Rocha fendida para que dEle bebamos a Salvação, e nEle encontremos o alento, o refrigério e os recursos para vencermos as batalhas. Nele revigoramos nossas forças e prosseguimos no caminho.

CONCLUSÃO

“...e o seu espírito tornou e reviveu; pelo que chamou o seu nome: A Fonte Do Que Clama...” Quem bebe de Jesus encontra vida e vitória. Ele é a fonte que jorra para o necessitado. A Igreja encontra em meio as suas lutas, o refrigério em Jesus. Nele o homem dessedenta sua sede. O Senhor tem nos chamado para uma vida de oração, e para vencermos em decorrência do clamor.

JESUS É A SEGURANÇA E A DIREÇÃO PARA A VIDA DO HOMEM


“E, entrando no barco, passaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado perto deles. E o mar, se levantou, porque um grande vento  assoprava. E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus andando sobre o mar e aproximando-se do barco, e temeram. Porém ele lhes disse: Sou eu; não temais. Então, eles, de boa mente, o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam”. João 6:17-20


INTRODUÇÃO

O homem sem Deus tem vivido momentos difíceis, sem direção. Mas quando tem um encontro com o Senhor, encontra a paz e direção para sua caminhada. Deus é tudo que o homem precisa.

DESENVOLVIMENTO

“...e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado perto deles...” Vivemos no momento de trevas espirituais; momento em que o pecado predomina, momento profético para o tempo do fim.

“...porque um grande vento assoprava...” Fala das lutas, as dificuldades que o homem encontra nesta vida. As lutas (tempestades) que ele vive sem ter o socorro do salvador.

“...viram a Jesus andando sobre o mar e aproximando-se do barco...” Jesus é aquele que vence as nossas lutas. Quando o homem abre o seu coração (barco) e deixa Jesus entrar, ele então vê que só Jesus pode lhe dar a vitória.

“...Porém ele lhes disse: Sou eu; não temais...” Só na presença do Senhor vamos encontrar segurança, pois Ele é a nossa direção nos momentos difíceis, e a sua doce voz nos consola.

CONCLUSÀO

“...de boa mente, o receberam no barco...” É o que deixa Jesus entrar na sua vida, para trazer ao seu coração paz e bonança.

“...e logo o barco chegou à terra para onde iam.” Lugar seguro. A salvação nos dá a segurança para caminharmos rumo a eternidade.